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11/Jul/2025

Tabaco: Brasil perde a competitividade nos EUA

O Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) acompanha com preocupação a decisão dos Estados Unidos de aplicar tarifa de 50% sobre as importações do produto a partir de 1º de agosto. O mercado norte-americano é, atualmente, o terceiro maior destino em volume e valor do tabaco nacional. A taxação cria uma situação bastante complexa, mas o setor acredita no diálogo e em uma saída diplomática, pois todos perdem com isso: Estados Unidos e Brasil. No início do ano, o tabaco brasileiro pagava uma tarifa média de US$ 0,375 por quilo para entrar nos Estados Unidos. Esse valor foi acrescido em 10% em abril, no primeiro anúncio feito pelo presidente Donald Trump. Agora, com o adicional de 50%, a competitividade do produto brasileiro no mercado norte-americano fica ameaçada.

Se mantida, possivelmente o Brasil não será mais competitivo para o mercado norte-americano. Agora, olhando por outra ótica, há uma demanda mundial muito grande de tabaco, e é muito provável que o produto seja remanejado para outros destinos. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), entre janeiro e junho de 2025, o Brasil exportou 19 mil toneladas de tabaco aos Estados Unidos, gerando US$ 129 milhões em receita. No acumulado de 2024, foram 39,8 mil toneladas e US$ 255 milhões em vendas externas para o país. Isso representa cerca de 9% das exportações totais brasileiras do setor, que alcançam, em média, 500 mil toneladas por ano para mais de 100 países. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.