12/Sep/2024
Os bioinsumos já são uma realidade no setor de frutas e hortaliças. Seu uso crescente tem impulsionado cada vez mais a indústria a ofertar um maior portfólio desses produtos e em grande escala. O Brasil é um protagonista na adoção de bioinsumos. Os produtos biológicos agrícolas movimentaram cerca de R$ 5 bilhões em 2023, avançando a uma taxa média anual de 21% nos últimos três anos, percentual quatro vezes maior do que o mundial para o período, de acordo com a Blink/Croplife Brasil.
Dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apontam que, em 2023, cerca de 50 milhões de hectares no Brasil foram cultivados utilizando algum tipo de bioinsumo, sendo os biodefensivos e biofertilizantes os mais empregados. De fato, é elevado o percentual de produtores que fazem uso dos bioinsumos de forma rotineira. Dentre as principais vantagens apontadas estão o manejo da cultura mais sustentável e a diminuição do nível de resíduos químicos.
Outro ponto importante ressaltado é que o uso dos biodefensivos auxilia na rotação dos produtos químicos, visando a diminuição de resistências de pragas e doenças. Os principais desafios apontados foram o preço elevado, a regulamentação, a eficácia e, sobretudo, o conhecimento. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.