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10/Sep/2024

Frutas secas podem reduzir risco de diabete tipo 2

Publicado recentemente na revista científica Nutrition and Metabolism, uma pesquisa de cientistas chineses feita com base em informações de mais de 428 mil voluntários do UK Biobank (estudo britânico com dados de saúde de meio milhão de pessoas), concluiu que consumir frutas secas pode ajudar a reduzir o risco da diabete tipo 2. Caracterizada pela função prejudicada da insulina e níveis elevados de açúcar no sangue, a doença está ligada a danos cardiovasculares, renais e nos olhos, entre outros. A metodologia utilizada dá confiabilidade aos resultados.

Entretanto, a pesquisa apresenta limitações, mencionadas pelos próprios cientistas, entre as quais o fato de a população analisada ser exclusivamente de ascendência europeia. É fundamental avaliar o impacto em outros povos. Além disso, os mecanismos envolvidos nos efeitos não estão elucidados. No artigo, é citada a riqueza de nutrientes e demais substâncias benéficas nas frutas secas, caso dos flavonoides, dos carotenoides e das fibras. Eles apresentam ação antioxidante e anti-inflamatória e melhoram a sensibilidade à insulina e o metabolismo da glicose.

Fora isso, frutas secas acumulam vitaminas A e do complexo B, e sais minerais como potássio, magnésio e fósforo. Isso porque, no processo de desidratação, vão-se os líquidos e ficam os nutrientes. Inclusive, hoje, a produção de frutas secas conta com tecnologias e estufas eficazes, que minimizam ainda mais as perdas nutricionais. Assim, enquanto 100 g de uva oferecem 0,8 g de fibra, a mesma quantidade de passas contém 5 g, segundo a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos da Universidade de São Paulo (USP). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.