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27/Jun/2024

Frutas: método inovador retarda amadurecimento

O Instituto Agronômico (IAC), que completará 137 anos nesta quinta-feira (27/06)), celebra a data com a patente de um método para retardar o amadurecimento de frutos no pós-colheita. O mecanismo tem por objetivo a preservação dos frutos de modo a tornar viável seu transporte e comercialização. A pesquisa que proporcionou esse resultado foi desenvolvida no curso de doutorado da Pós-Graduação em Agricultura Tropical e Subtropical do IAC, em Campinas (SP). O objetivo principal da invenção é reduzir as perdas de frutos carnudos, como é o caso do mamão, que se deterioram facilmente. Foi adotada a nanobiotecnologia para desenvolver uma tecnologia de armazenamento e conservação de frutos.

O depósito da patente foi feito no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), em 24/04/2024, sendo 50% para o IAC e 50% para a Universidade Federal do ABC (UFABC). Foi testada uma nova tecnologia a partir de nanopartículas biodegradáveis e biocompatíveis contendo doador de óxido nítrico aplicadas em frutas após a colheita, por dois métodos de aplicação (pulverização e imersão), que estende o seu tempo de prateleira e torna viável seu transporte e sua comercialização. Além da prática pós-colheita sustentável, essa tecnologia tem baixo custo. Dentre os benefícios da tecnologia, destacam-se a aplicação versátil e a eficácia, que facilitam a penetração e a distribuição homogênea do agente nos tecidos do fruto.

Isso assegura a preservação da qualidade e armazenamento eficientes de frutos na pós-colheita, mantendo suas propriedades físicas e bioquímicas, além do valor nutricional. Consequentemente, reduz o estresse oxidativo e mantém a qualidade do produto, ampliando a vida de prateleira na pós-colheita. O mamão foi adotado como fruto modelo por ser um produto de interesse para exportação, daí a relevância de uma tecnologia que estenda sua vida útil. A ideia é aumentar a durabilidade desses frutos, reduzir o amolecimento e a perda de massa para que ele não amolecesse rapidamente. Para isso, foram aplicadas as nanopartículas que liberam óxido nítrico. Existe a possibilidade de a tecnologia ser adotada para outras espécies, a partir do uso desse método, considerando as variações existentes, além de outros estudos e adaptações. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.