17/Jun/2024

Segundo o Commerzbank, preocupações renovadas com a oferta de cacau da Costa do Marfim ajudaram a elevar a valorização da commodity. Aparentemente, há dúvidas de que a colheita na Costa do Marfim será melhor no próximo ano-safra. O preço na Bolsa de Nova York voltou a superar a marca de US$ 10.000,00 por tonelada no dia 13 de junho, nível mais alto desde o fim de abril.

A valorização nas últimas sessões ocorreu em meio a perspectiva de déficit recorde de 439 mil toneladas para o ano-safra atual, com colheitas menores na Costa do Marfim e Gana, de acordo com dados da Organização Internacional do Cacau. A autoridade reguladora responsável da Costa do Marfim interrompeu as vendas futuras para a próxima colheita em 940 mil toneladas.

Esse valor é 35% menor do que em igual época do ano passado, quando se vendeu mais do que foi colhido na safra principal, o que significou que algumas entregas tiveram que ser adiadas para a safra intermediária seguinte. O regulador quer primeiro ter mais clareza sobre a produção esperada. Normalmente, 70% da próxima colheita é vendida com antecedência. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.