16/Feb/2024
O El Niño teve intensidade classificada como moderada, com efeito mais severo nos últimos meses de 2023. A Região Sul recebeu chuvas volumosas, sobretudo entre setembro e novembro/2023, prejudicando a produção de hortaliças. A Região Nordeste teve predomínio de tempo firme, o que é favorável para a produção e a qualidade das frutas, mas preocupou quanto ao nível dos reservatórios. As Regiões Sudeste e Centro-Oeste registraram temperaturas recordes entre novembro e dezembro de 2023. Nessas duas regiões, as características do El Niño não são tão claras e são influenciadas por outros eventos climáticos.
Porém, desde janeiro de 2024, o fenômeno vem se enfraquecendo e, inclusive, se mostrando com comportamento inverso em todas as regiões do Brasil, devendo durar até agosto. Em fevereiro, ainda haverá chuvas acima da média no Brasil; já em março e abril, acontecerá uma reversão desse quadro: o tempo ficará mais seco. Então, apesar de o El Niño estar se enfraquecendo, ele persistirá, permitindo a manutenção de temperaturas elevadas. Os meses de junho/julho serão de neutralidade climática e, na sequência, haverá o efeito do La Niña. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.