24/Nov/2022
A iniciativa Cacau Conecta AgTechs 2022 é promovida pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) em conjunto com o Departamento de Apoio à Inovação Agropecuária (Diagro), ambas da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação (SDI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). E conta com a parceria do Chocolat Festival 2022 - Festival Internacional do Chocolate e Cacau. A novidade é que os vencedores, além de toda a visibilidade proporcionada pela iniciativa, receberão prêmio em dinheiro, oferecido pela Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (ABICAB) e pela Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), patrocinadoras do evento.
São R$ 80 mil que serão distribuídos entre as vencedoras. A Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (ABICAB) é uma associação civil sem fins lucrativos atuante em âmbito nacional que tem como finalidade principal congregar os interesses de todas as empresas e agentes integrantes da cadeia de produção da indústria de chocolate, amendoim e balas. Atualmente, a entidade representa 92% do mercado de Chocolates, 68% de Balas e Gomas e 62% de Amendoim, reunindo fabricantes de todos os tamanhos com produtos diversos relacionados aos nossos setores. A indústria brasileira nestes setores gera cerca de 34 mil empregos diretos.
A Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC) nasceu em 2004 com o intuito de ampliar as discussões e fomentar o trabalho de desenvolvimento de toda a cadeia de valor. Juntas, as associadas Barry Callebaut, Cargill e Ofi respondem por aproximadamente 95% da compra e moagem do cacau no Brasil. O setor gera mais de 4.000 empregos diretos e indiretos e é um dos elos de uma cadeia de mais de 120 mil pessoas, incluindo 93 mil produtores rurais, processadoras e indústrias chocolateiras. A cadeia de suprimentos do cacau responde por cerca de R$ 23 bilhões anuais de valor gerado ao Brasil. Ao fazer a inscrição, a startup precisa indicar para qual desafio irá apresentar uma solução.
Para enfrentar desafios na produção, se busca soluções inovadoras que apoiem os produtores na tomada de decisão para gestão da lavoura e aumento da eficiência produtiva, bem como soluções voltadas à contagem de frutos em diferentes estágios de crescimento para estimar a frutificação e produção. Outro desafio de alta relevância é para a pós colheita, que se refere a quebra do cacau que predominantemente é feita manualmente com o uso de facões para partir a casca do fruto e obter as sementes com a polpa (cacau mole), separando-as da cibirra (talo central onde ficam fixadas as amêndoas do cacau). O desafio em mecanização consiste na automatização desse processo com o máximo aproveitamento possível e o mínimo de resíduos, mantendo a qualidade do produto final.
Quando se fala em qualidade, o interesse é nas soluções criativas que busquem melhorar aperfeiçoar o processo de fermentação, incluindo protocolos, inóculos, etc e também soluções voltadas à classificação de amêndoas no que se refere ao aspecto externo e teste de corte. Para Foodtechs, o objetivo é ter respostas inovadoras para o desenvolvimento de coprodutos do cacau, produção de chocolates e fortalecimento de novos mercados. Fonte: Ministério da Agricultura. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.