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20/Jul/2022

Hortaliças: preços recuaram no atacado em junho

De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (19/07), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu 7º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), os preços de hortaliças e frutas mais comercializadas no atacado, nos principais Centros de Abastecimento (Ceasas) do País, tiveram queda no último mês. Houve redução nos preços da batata, cebola, cenoura e tomate. Pelo segundo mês consecutivo, os preços da batata mantiveram-se em queda, depois de um período de alta no começo do ano.

As boas condições de produção da safra da seca e o clima favorável para a colheita do tubérculo propiciaram bons níveis de oferta. A maior queda de preços foi registrada na Ceasa do Distrito Federal, com variação negativa de 56,19%, influenciada pelo incremento de 145% da oferta de Goiás, típico desta época. A tendência, para este mês, é de uma nova redução nas cotações. No caso da cebola, foi verificado o aumento da oferta do produto a partir da pulverização da produção. A Região Nordeste, principalmente Bahia e Pernambuco, teve representatividade de 18% na oferta total de cebola, Goiás 27%, Minas Gerais 17% e São Paulo com 13%.

Esta maior oferta do bulbo reduz a entrada de cebola importada no País e contribui para uma pressão de baixa nos preços. Para o tomate, a safra de inverno, abastecedora dos mercados atualmente, vem ganhando força em todas as regiões produtoras, o que possibilita o movimento descendente de preços. No caso da cenoura, a entrada de produto registrada no mercado foi suficiente para atender a demanda, mesmo com uma leve redução de 5% se comparado com maio. No entanto, os níveis de oferta estão acima daqueles verificados no início deste ano.

Seguindo o comportamento registrado pelas hortaliças, a laranja também ficou mais barata em junho. A queda é influenciada pela maior quantidade da fruta nos pomares aliada a uma oscilação da comercialização nas Ceasas, inclusive com redução na demanda nos principais centros consumidores do Centro-Sul do País por causa do tempo mais frio. Na contramão, banana e mamão registraram aumento nos preços. A queda nas temperaturas refletiu na diminuição da disponibilidade da banana, atrasando a maturação e comprometendo a qualidade e o tamanho das frutas em algumas das principais regiões produtoras do País.

Para o mamão houve o registro de menor quantidade comercializada nos entrepostos atacadistas em virtude do maior controle de oferta nas principais regiões produtoras, influenciando na alta. O levantamento dos dados estatísticos que possibilitaram a análise deste mês foi realizado nas Centrais de Abastecimento localizadas em São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES), Curitiba (PR), Goiânia (GO), Brasília (DF), Recife (PE), Fortaleza (CE) e Rio Branco (AC). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.