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31/Mar/2022

Suco: produção pode se recuperar em 2022/2023

Segundo o Rabobank, o aumento do custo de fertilizantes com a guerra na Ucrânia deve continuar a colocar pressão nos produtores de laranja. O mercado deve acompanhar com bastante atenção o desenvolvimento da safra no Brasil e qualquer piora na projeção da colheita brasileira pode trazer novas altas nos preços. O fim da safra de suco de laranja 2021/2022 se aproxima em São Paulo, com expectativa de volume total de produção, rendimento industrial e qualidade da fruta inferior em relação à safra anterior.

Os impactos da maior seca em 90 anos e das geadas em 2021 foram bastante significativos para a citricultura de São Paulo. Em contrapartida, as boas floradas para a safra 2022/2023 e a volta das chuvas trazem um leve otimismo sobre uma provável recuperação da produção. Porém, como aconteceu nas duas safras anteriores, o desenvolvimento da safra dependerá em grande parte das condições climáticas no segundo e terceiro trimestre.

Uma nova seca extrema poderia reverter as expectativas de recuperação novamente. Ressalta-se que o fenômeno La Niña provavelmente continuará no segundo trimestre de 2022. É destaque o fato de as vendas de suco de laranja no varejo dos principais mercados consumidores mostrarem queda com relação aos riscos visíveis em 2020, com a pandemia. Parece que grande parte dos impactos positivos da pandemia no consumo de suco foi temporário. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.