09/Mar/2022

Ainda em 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) pode declarar o fim da pandemia de Covid-19, alterando o status da situação da doença para endemia. E, mesmo que a crise sanitária definitivamente se encerre, importantes consultorias globais já indicam que muitos comportamentos adquiridos por consumidores nos últimos dois anos devem persistir no pós-pandemia. O comércio on-line de alimentos, o consumo de alimentos frescos com apelo saudável, a segurança do alimento, o mercado local e compra direta do produtor e os apelos ambiental e sustentável são hábitos adquiridos (ou reforçados) durante o período pandêmico que devem persistir nos próximos anos. Essas tendências, embora modificadas, têm bastante relação com o cenário já observado nos últimos cinco anos. A pandemia intensificou demandas dos consumidores, que, na verdade, já estavam em jogo nos últimos tempos.

O grande desafio do setor de hortifrúti após a chegada da pandemia foi o de repensar a experiência do cliente em diferentes canais de compra (sejam físicos ou virtuais), atrelando as demandas deste consumidor, cada vez mais informado e conectado, a um mercado bastante exigente em termos de sustentabilidade, sem que os maiores custos limitassem a demanda final, fragilizada pela crise provocada pela Covid-19. Atualmente, passados os períodos mais críticos da pandemia, as pessoas querem e estão saindo mais de casa. Um estudo da consultoria Kantar mostra que o consumo fora do lar está em recuperação, e o canal e-commerce passa por uma desaceleração na maioria dos países. Cabe, agora, ao setor de hortifrúti estar preparado para atender a estas diferentes necessidades, pensando em seu público de forma cada vez mais personalizada. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.