11/Out/2021
A Citrosuco, uma das maiores produtoras globais de suco de laranja, reforçou a adoção de práticas sustentáveis na sua cadeia indireta de produção, investindo na certificação dos mais de 500 fornecedores. Até o momento, 60% das frutas processadas são auditadas. De produção própria, todas as suas 25 fazendas têm a chancela internacional SAI Platform, das quais 12 com a Rainforest Alliance desde 2017. A meta é ter 100% das laranjas usadas na sua produção sustentáveis até 2030, segundo Tomás Balistiero, diretor agrícola. A intenção é elevar a régua socioambiental do setor. A companhia orienta e assiste os produtores parceiros por meio do Programa Trilhar. Os recursos do projeto vêm dos US$ 400 milhões aportados na empresa nos últimos quatro anos-safra. O reforço da Citrosuco no ESG busca atender à crescente demanda dos consumidores, sobretudo na Europa e nos Estados Unidos. São mercados exigentes e a certificação valida as práticas ambientais.
A empresa detém 20% de participação no mercado global e contribui com 40% de todo o suco de laranja produzido e exportado pelo Brasil. Controlada pelos Grupos Fischer e Votorantim, faturou R$ 3,3 bilhões na safra 2019/2020. Novos compromissos de longo prazo voltados à sustentabilidade estão sendo definidos pela Citrosuco. A empresa olha também para a agricultura de baixo carbono, além da redução das emissões por suas fábricas. Na última safra, 25% de sua demanda industrial de energia foi atendida pela eólica. Porcentual que pode chegar a 50% em 2023. Outra frente que está na mira da Citrosuco é a rastreabilidade. Há projetos-piloto em execução com alguns clientes com rastreamento em tempo real por blockchain. A ferramenta controla todo o processo: desde a colheita, o processamento nas três fábricas paulistas, até o transporte ao supermercado. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.