14/Set/2021

Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF/IBGE) mais recente, de 2017/2018, o consumo brasileiro per capita de alho avançou 5% em comparação com a pesquisa anterior, de 2008/2009. Diante disso, o alho subiu no ranking nacional das hortaliças, passando a ocupar o 10º lugar na POF 2017/2018. Esse aumento na demanda nacional está ligado especialmente aos aspectos gastronômicos do produto e ao sabor e saudabilidade.

Quanto à produção de alho no País, também cresceu nos últimos anos, mas alguns fatores limitaram um avanço ainda maior, sendo o mais mencionado por agentes do setor o elevado custo de produção. A alta nos gastos, por sua vez, está relacionada especialmente ao encarecimento de insumos (devido ao elevado patamar do dólar no período), como fertilizantes, que representam uma proporção significativa no custo total do produtor. Em relação aos preços de comercialização, o alho é uma das hortaliças mais caras no País. No geral, o valor de 100 gramas de alho é equivalente a 1 quilo de cebola. Assim, quanto maior é a faixa de renda, mais presente é o alho na mesa.

Outro ponto importante é a diferença entre o produto nacional e o importado, aqui ressalta-se que 58% da oferta interna é de alho brasileiro e 42%, importada, sendo a China a principal fornecedora. Nesse caso, a Associação Nacional dos Produtores de Alho (Anapa) se esforça para que o brasileiro reconheça e valorize a maior qualidade do alho nacional frente ao importado, promovendo conteúdo que evidencia as características superiores da hortaliça produzida internamente. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.