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18/Jun/2021

Suco: baixo estoque deve sustentar preço no Brasil

Segundo o Itaú BBA, os menores estoques de suco por parte de indústrias do setor devem evitar quedas dos preços da commodity na Bolsa de Nova York nos próximos meses. Porém, com o consumo possivelmente voltando a cair e a safra brasileira reagindo, ainda que aquém do potencial, não se observa um aperto do balanço mundial que possa impulsionar significativamente os preços aos níveis vistos em 2018. Apesar disso, os preços negociados entre produtores e indústria para a safra 2021/2022 deverão ser superiores.

Há relatos de novos contratos sendo fechados entre R$ 28,00 e 30,00 por caixa de 40,8 Kg. Considerando projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de oferta e estimativa própria de consumo, a previsão é de estoque final de suco de laranja na safra 2020/2021 (2021/2022 pela Fundecitrus) de 743 mil toneladas, 213 mil toneladas a mais do que o volume projetado pelo USDA. O USDA espera uma produção global em 2020/2021 de 1,812 milhão de toneladas de suco, 17,3% acima do volume da safra anterior. A produção brasileira deve chegar a 1,157 milhão de toneladas, 19,9% superior ao do ciclo 2019/2020. Nos Estados Unidos, a produção deve recuar 15,8%, para 250 mil toneladas, e no México mais do que dobrar (+122,2%), para 200 mil toneladas.

A estimativa do Itaú BBA para o consumo global é de aumento de 3,2%, para 1,607 milhão de toneladas. É improvável que a melhora do consumo mundial percebida no ano passado no início da pandemia se repita neste ano, já que o temor com a Covid-19 deve continuar diminuindo na esteira das vacinações, que já estão mais avançadas nos países desenvolvidos. Mas, a CitrusBR prevê que os estoques em poder de suas associadas em junho do ano que vem estarão abaixo das atuais 310,76 mil toneladas. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.