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23/Mar/2021

Suco: amplos estoques limitam a alta dos futuros

Segundo o Rabobank, estoques confortáveis de suco, especialmente no Brasil, e incertezas quanto à recuperação da demanda global devem limitar altas das cotações futuras do suco de laranja na Bolsa de Nova York. Do lado da oferta, o volume projetado pelo mercado para a safra brasileira de 2021/2022, de 300 milhões a 320 milhões de caixas de 40,8 Kg de suco, significaria uma recuperação limitada da produção, após uma safra de apenas 269 milhões de caixas de 40,8 Kg em 2020/2021, quebra de safra de 30% ante 2019/2020.

Alguns analistas já sugerem que a recuperação (em 2021/22) talvez seja ainda menor, considerando a incidência elevada de greening e o estresse hídrico que as árvores sofreram por longos períodos em 2020. Em relação à demanda, a reabertura de diversas economias neste ano, à medida que populações são vacinadas no mundo, deve estimular vendas nos canais de foodservice (alimentação fora de casa), acompanhando a maior mobilidade social e a retomada do turismo.

Em contrapartida, as vendas no varejo podem recuar com consumidores fazendo menos refeições em casa. As expectativas de menor oferta no Brasil e demanda estável ou crescente nos principais mercados consumidores têm se mostrado insuficientes para trazer uma alta mais expressiva nos preços do FCOJ (suco de laranja concentrado e congelado). O mercado ainda enxerga estoques suficientes para suprir a demanda e os próximos movimentos dependerão das estimativas da nova safra no Brasil. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.