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04/Fev/2021

Laranja: menor oferta deve manter preços firmes

Segundo o Itaú BBA, os preços da laranja nos próximos meses devem continuar firmes no Brasil, maior produtor mundial, em virtude da menor oferta. A queda da produção brasileira também contribui para a redução dos estoques nas indústrias de suco, que estiveram bem elevados no início da safra 2020/2021. Em junho do ano passado, primeiro mês da safra 2020/2021, o volume era de 471 mil toneladas. Em setembro, a Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR) estimou entre 240 mil e 280 mil toneladas o estoque de suco em poder da indústria no fim de junho deste ano.

A previsão para o consumo mundial é de que volte a recuar 3,2% após ter se sustentado em 2019/2020 em meio à pandemia. Com isso, os estoques finais terminarão o ciclo em 531 mil toneladas, semelhantes aos estimados ao fim do ano 2019/2020, estes por sua vez bem menores que os do ano anterior, dada a redução da safra brasileira. O Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) considera (para São Paulo, Triângulo e Sudoeste de Minas Gerais) uma redução de 30,4% na safra atual, com total em 269,4 milhões de caixas na região citrícola acompanhada.

Na primeira estimativa para a safra 2020/2021, equivalente ao ano safra 2021/2022 no Brasil, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) projetou que o Brasil produzirá 415 milhões de caixas de 40,8 Kg, o que significará um aumento de 13,6% sobre a atual safra, prevista em queda de 22,7% (365 milhões de caixas de 40,8 Kg total Brasil). Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.