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11/Jan/2021

Laranja: preços futuros do suco têm fortes altas

Os preços da laranja para indústria no mercado interno no acumulado de julho a dezembro de 2020 registraram valorização de 20,7% em comparação com igual período do ano anterior e começaram 2021 em níveis 25% acima do início de 2019. As cotações em 2020 descolaram da curva do ano anterior a partir de maio, mas as correções aumentaram ao longo do segundo semestre, na medida em que a seca se agravou, com novas máximas ocorrendo em dezembro. O Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) revisou em dezembro sua estimativa para a safra brasileira 2020/2021 de laranjas, para 269,36 milhões de caixas de 40,8 Kg, 6,1% abaixo da previsão anterior e 30,4% abaixo da safra anterior. O ciclo 2020/2021, que já seria de safra baixa por causa da bienalidade, será ainda menor em virtude da grave seca e até morte de pomares em algumas localidades do noroeste paulista.

Segundo a fundação, se confirmada a estimativa até o término da safra, será a menor produção da série histórica iniciada em 1988/1989. Os efeitos da seca de 2020 também serão sentidos na safra 2021/2022 o que deve gerar altos custos de novas formações de pomares, ou até mesmo redução da área plantada, o que pode ter efeitos de mais longo prazo. Do ponto de vista do consumo, mesmo em um ano totalmente atípico como foi 2020, surpreendeu a procura pelo suco de laranja, sobretudo na Europa e nos Estados Unidos, importantes centros consumidores. Isso compensou parte das perdas ligadas ao food service e amenizou o fato de os estoques de suco estarem elevados no início da safra. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.