16/Nov/2020
O 11º Boletim Prohort divulgado, na sexta-feira (13/11), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indica estabilidade nos preços no atacado, em novembro, das frutas mais consumidas pelos brasileiros. Desde setembro, a oferta de melancia tem crescido nos mercados atacadistas, com a produção vinda de Tocantins, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Goiás. O consumo cresceu em outubro por causa do calor, com uma queda na segunda quinzena do mês em razão das temperaturas mais amenas, impactando na rentabilidade dos produtores, mas que continuou positiva.
Os preços se mostram estáveis nos principais entrepostos atacadistas em novembro. As exportações continuam em plena temporada, com o envio principalmente de mini melancias do Ceará e Rio Grande do Norte principalmente para países europeus; elas estão sendo beneficiadas pela diminuição da safra dos países do sul europeu e a valorização do dólar, que incentivam as vendas externas. No caso da banana nanica, na primeira quinzena do mês, o monitoramento diário dos preços aponta para estabilidade e altas pontuais em algumas centrais de abastecimento, como na Ceasa de Belo Horizonte (MG) e na Ceasa do Rio de Janeiro (RJ).
Os produtores esperam que as chuvas sejam constantes nos próximos meses para garantir a produtividade e qualidade da safra. No mês de outubro, as maçãs menores estavam mais baratas do que as graúdas (como fuji ou gala) no varejo, principalmente as vendidas em embalagens de 1 Kg. Nos primeiros 15 dias de novembro, os preços apresentam estabilidade na maioria das Ceasas. O mercado deve ser abastecido com as produções provenientes de Santa Catarina (Campos de Lages e Joaçaba) e Rio Grande do Sul (Vacaria). As perspectivas para a próxima safra são boas. A previsão é de preços estáveis para o mamão (papaya e formosa) neste mês. Fonte: Ministério da Agricultura. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.