12/Nov/2020
Apesar dos temores iniciais, a pandemia de Covid-19 trouxe poucos impactos negativos às exportações de frutas do Brasil. Em volume, todas as principais frutas exportadas superaram os envios médios dos últimos cinco anos. A maioria, inclusive, registra performance superior à observada em 2019, que já havia sido considerado um bom ano.
As exportações foram beneficiadas pela demanda aquecida (tendo em vista o apelo da alimentação saudável) e por problemas em alguns países relacionados à pandemia e a questões produtivas. O dólar valorizado frente ao Real também favoreceu bastante os embarques, já que torna produtos brasileiros mais atrativos no mercado externo.
A moeda norte-americana elevada permitiu que exportadores baixassem o preço médio em dólar, sem deixar de ter boa rentabilidade em Real, mesmo em períodos pouco usuais de embarques. O Brasil, no geral, conseguiu manter sua oferta de frutas, o que estimulou as exportações à União Europeia, a qual, por sua vez, manteve firme a demanda por frutas e vegetais frescos durante a pandemia.
O consumo de suco de laranja foi impulsionado pala pandemia de coronavírus, com apelo saudável, além das hortaliças processadas, como batata pré-frita congelada e polpa de tomate (presentes na mesa do brasileiro em períodos de isolamento). Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.