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08/Out/2020

Laranja: seca favorece a disseminação de pragas

Segundo o Itaú BBA, o déficit hídrico nos pomares de laranja, provocado pela estiagem, com efeito negativo no 'pegamento' das floradas, se refletirá no próximo ano. Os produtores já vêm relatando abortamento de flores associado à falta de água e, principalmente excesso, de calor. Além disso, essa condição climática é favorável ao aumento da população de psilídeos, inseto vetor do greening. O monitoramento da praga, realizado pelo Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), apontou os índices mais altos desde o início da série histórica em 2014.

A primeira revisão da estimativa da safra brasileira de laranjas, calculada pelo Fundecitrus, apontou para 286,72 milhões de caixas de 40,8 Kg, 0,36% abaixo da estimativa anterior e 25,9% menor ante a safra anterior. Apesar das chuvas ocorridas em maio e junho, pouco antes da colheita, terem favorecido o peso das laranjas precoces, a condição seca predominante entre julho e setembro fará com que as laranjas colhidas tenham peso menor que o projetado.

Até o momento, cerca de 30% da safra foi colhida. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a Flórida deve processar 7,3% menos laranjas na safra 2019/2020 em relação ao ano anterior, num total de 64 milhões de caixas, sendo 77,9% destinado à produção de suco não concentrado (NFC). O balanço de suco de laranja indica reduções de 10% na produção norte-americana e 22% na brasileira, o que ajudará a reduzir o excesso de estoques. Ainda assim, porém, o nível será elevado ao final do ciclo 2019/20, estimado em 697 mil toneladas. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.