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26/Ago/2020

Laranja: estoques de suco cairão em 2020/2021

A Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR) estima que os estoques finais de suco de laranja, ao fim da safra 2020/2021, em junho de 2021, devem estar compreendidos em um intervalo entre 240 mil toneladas e 280 mil toneladas de FCOJ equivalente a 66°Brix. A previsão representa queda de 40,6% a 49% em comparação com o estoque em 30 de junho passado, que era de 471.138 toneladas. Em comparação com 30 de junho de 2019, quando o estoque era de 253.181 toneladas, houve aumento de 86,09%. O número final confirma a tendência apontada nos relatórios de fevereiro e maio. A redução, se confirmada, se dará por causa da menor da oferta de fruta, estimada pelo Fundecitrus em 287.760.000 caixas de 40,8 Kg a serem produzidas na safra corrente.

O número é 25,6% menor se comparado às 386.790.000 de caixas de 40,8 Kg produzidas na safra 2019/2020. Com um mercado interno estimado em cerca de 50.000.000 de caixas de 40,8 Kg, sobrariam, portanto, cerca de 237.760.000 caixas de 40,8 Kg para processamento de empresas associadas e não associadas à CitrusBR. O levantamento mostra que para a temporada 2020/2021 estima-se um rendimento industrial em torno de 268 caixas de 40,8 Kg para a produção de 1 tonelada de FCOJ equivalente. Com isso, é possível estimar uma produção de cerca de 887.164 toneladas na safra 2020/2021. Se confirmado, o volume representará uma queda de 26,2% em relação às 1.202.792 toneladas produzidas na safra 2019/2020. A próxima revisão deve acontecer em fevereiro de 2021.

A demanda deve se manter estável, em torno das 1.070.000 toneladas exportadas na safra 2019/2020, segundo dados reportados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). A esse volume é preciso somar a estimativa de consumo de suco de laranja no mercado interno brasileiro de 80.000 toneladas de FCOJ equivalente a 66º Brix, totalizando, portanto, uma demanda estimada ao redor de 1.150.000 toneladas de FCOJ equivalente a 66º Brix. Com essas variáveis, é possível estimar que ao fim deste ciclo, caso as estimativas se mantenham, O Brasil chegaria ao um estoque final entre 240 mil e 280 mil toneladas. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.