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19/Mai/2020

Hortifrúti: setor busca adaptação durante pandemia

As medidas de restrição de circulação de pessoas durante a pandemia no Brasil, como o fechamento de escolas e bares, redução (ou paralisação) das atividades em restaurantes e operações limitadas em varejos de menor escala (feiras), importantes canais de escoamento de frutas e hortaliças, trouxeram grandes desafios à toda a cadeia produtiva de alimentos. Com a menor demanda nas lavouras, as perdas de produtos, especialmente dos mais perecíveis, se elevaram, prejudicando fortemente pequenos e grandes agricultores.

Momentos de crises também são de oportunidades, e foi neste cenário de incertezas e de dificuldades que diferentes canais de distribuição e de comercialização de frutas e hortaliças se reinventaram, para “driblar” a quarentena e continuar se conectando com compradores e consumidores. Dentre as alternativas utilizadas por vendedores esteve a comercialização por meio de aplicativos de troca de mensagens, redes sociais, serviços de entrega e até por drive thru. Além disso, algumas parcerias entre entidades públicas e privadas têm sido realizadas.

E todos esses novos modelos de negociação podem seguir promissores mesmo no futuro “pós-pandemia”. De uma forma ou de outra, meios digitais já faziam parte da rotina de produtores e comerciantes de HF, mesmo que apenas para comunicação. No entanto, com a crise atual, as vendas precisaram ser adaptadas. Para os consumidores, também houve mudança. Segundo o estudo “Barometer Covid-19”, da empresa inglesa Kantar, realizado em março deste ano, no grupo de alimentos e bebidas, 17% dos entrevistados disseram ter sido a primeira vez em que compraram este tipo de produto on-line.

O estudo também avalia que a Covid-19 funciona como um catalisador para mudanças. Do lado do consumidor, muitos devem aumentar a confiança em comprar on-line e reconhecer a conveniência em receber o produto em casa. Os comerciantes, por sua vez, identificarão uma necessidade de adotar um serviço que, até então, era considerado desconfortável e caro. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.