23/Mar/2020

Os produtores brasileiros estão preocupados com os efeitos da paralisação das atividades escolares e da redução do horário de funcionamento de restaurantes, feiras e varejões, no consumo de cítricos. Embora a demanda ainda seja considerada positiva por parte dos agentes, principalmente devido à necessidade de abastecimento da população e aos benefícios nutricionais das frutas, outros agentes já relatam certa lentidão no mercado.

No mercado de laranja, uma possível retração da demanda pode não impactar significativamente os preços neste mês e no início de abril, tendo em vista que a colheita das precoces de 2020/2021 deve se intensificar somente na segunda quinzena do próximo mês. No entanto, para a lima ácida tahiti (limão), cuja oferta segue elevada em São Paulo, as menores demandas interna e externa podem pressionar as cotações ainda neste mês.

Os preços das laranjas seguem firmes, devido à constante redução da oferta em São Paulo, resultado da finalização da safra 2019/2020. A pera é comercializada na média de R$ 35,41 por caixa de 40,8 Kg, na árvore, estável (-0,1%) nos últimos sete dias. No caso da lima ácida tahiti (limão), a oferta segue elevada, mas a comercialização é elevada nos últimos dias, o que contribuiu para sustentar os preços da variedade. A média da tahiti é de R$ 10,93 por caixa de 27 Kg, colhida, alta de 3,9% nos últimos sete dias. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.