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18/Set/2019

Laranja: há menor dependência do crédito oficial

O cenário de queda na taxa básica de juros (Selic) tem ajudado a Coopercitrus (uma das maiores do País) a diversificar as formas de captação de recursos para fomentar seus cooperados, bem como diminui a dependência do crédito oficial para o financiamento da safra 2019/2020. A redução Selic trouxe uma série de opções no mercado de capital, com linhas diferenciadas. Foi possível sair da necessidade quase exclusiva de recursos oficiais e buscar agentes financeiros privados, com recursos livres e taxa mais atrativa.

A Selic, taxa básica referencial para as instituições captarem recursos para o financiamento no País, foi reduzida de 6,5% para 6% ao ano, em 31 de julho, após mais de um ano de estabilidade. Com a economia em ritmo lento e inflação estabilizada, a Selic deve cair mais na próxima reunião do Copom. A aposta é de uma redução em 0,50%, para 5,5% ao ano. Como exemplo de diversificação, pode-se citar a recente operação pela qual a Coopercitrus deve captar R$ 300 milhões em um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FDIC) com o Rabobank, até 2021.

Deste total, R$ 130 milhões já foram liberados, com juros entre 0,65% e 0,69% ao mês. Pela modalidade de financiamento, a Coopercitrus faz vendas de insumos, produtos e máquinas aos cooperados e os recebíveis (notas promissórias e duplicatas) dos produtores são incorporados à carteira da instituição financeira. A Coopercitrus deve captar também recursos com a emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) para o financiamento de produtores. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.