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17/Fev/2023

Oferta de feijão no País deve crescer no curto prazo

No atacado em São Paulo, o mercado recebe um bom volume de ofertas e com registro de poucas negociações. Em função das condições climáticas adversas, houve um expressivo volume de produto padrão comercial, com raros lotes do tipo extra. O abastecimento do mercado no atacado paulista está sendo processado em sua maioria com produtos oriundos do próprio estado e, em menor escala, do Paraná e Minas Gerais. A tendência é de incremento na oferta com a intensificação das colheitas, que, com exceção da Região Sul, ainda se encontram no início. O produto extra novo de nota 9,5 está cotado, em média, a R$ 393,00 por saca de 60 Kg. O especial de nota 8,5 e os comerciais de notas 8,0 e 7,5 estão cotados, respectivamente, em média, a R$ 356,00 por saca de 60 Kg, R$ 339,00 por saca de 60 Kg e R$ 307,00 por saca de 60 Kg.

Na atual 2022/2023, ocorreu queda de 3,3% na área plantada na 1ª safra, cultivada na Região Centro-Sul do País, e nos estados do Pará e da Bahia. A produção deverá ser de 594 mil toneladas, que é 7,1% superior à registrada em 2021/2022. No Paraná, a colheita atingiu 80% da área plantada, e vem sendo favorecida pelo clima, apresentando um produto considerado de excelente qualidade. Já em Goiás e Minas Gerais, as colheitas ainda estão no início e as lavouras apresentam boas condições, apesar de algumas perdas pontuais por excesso de chuvas, afetando notadamente a qualidade do grão, e restringindo a oferta de mercadoria extra.

Os compradores têm necessidade de reposição de estoques, e desta forma, dão sustentação aos preços. Na 2ª safra 2022/2023, cujo plantio começou a ser cultivado no início do mês de janeiro, devendo se estender até meados de março, há probabilidade de que o plantio seja menor. Mesmo diante dos remuneradores preços praticados no mercado, existe uma forte tendência de aumento da área de milho 2ª safra, o que poderá limitar o cultivo de feijão. No mercado de feijão preto, no atacado paulista, saem e poucos negócios. A demanda dos compradores continua fraca e o mercado vem sendo abastecido com estoques remanescentes da safra nacional e produto importado da Argentina. No Paraná, principal estado produtor, 80% da área semeada foram colhidos e o aumento na oferta vem contendo os preços, que estão abaixo dos praticados em fevereiro.

Fonte: Cogo Inteligência em Agronegócio.