31/Mai/2022

A Mitre Agro, uma das maiores produtoras de feijão carioca do Brasil, acaba de levantar R$ 293 milhões junto ao Itaú BBA, Bradesco BBI, Santander, BTG e ABC por meio da emissão de um Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA). O recurso é a base do plano de levar irrigação à quase totalidade das lavouras da empresa, hoje é pouco mais da metade, ou 7,2 mil hectares, e ampliar capital com IPO ou investidores selecionados (private placement).

Também ajudará a mais que dobrar a área agrícola, de 13 mil para 28 mil hectares. Em três a quatro anos, a empresa deve fazer um private placement ou IPO (abrir capital na B3). A captação é parte da estratégia. Mais da metade dos R$ 293 milhões vão para equipamentos de irrigação, que permitem à empresa colher até 2,5 safras por ano. Na safra 2021/2022, foram 53 mil toneladas de feijão, soja, milho e algodão.

A Mitre deve arrendar mais 15 mil hectares em quatro anos, em Goiás e Mato Grosso do Sul, elevando em cerca de 50% a produção em dois a três anos. A produção de biodefensivos e de energia solar nas fazendas são ações adotadas pela Mitre Agro que reduzem custos e reforçam práticas ambientais valorizadas por investidores. A empresa ainda produz sementes de milho e prevê também de soja. O faturamento no ciclo 2021/2022, próximo de R$ 250 milhões, deve dobrar em duas safras. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.