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06/Jan/2025

Preços do feijão iniciam o ano sob pressão negativa

De forma geral, as negociações de feijões ocorrem, em sua maioria, no mercado spot, logo após a colheita e conforme a necessidade dos compradores. Com isso, a cada semana, pode haver dados para regiões diferentes. Em 2024, para o feijão cores, carioca, foram registradas quedas de preços médios de setembro para outubro, sustentação em novembro e nova pressão na parcial de dezembro. Em setembro e outubro, a entrada da safra do Cerrado brasileiro foi fator de pressão, enquanto as chuvas prejudicaram a colheita e a qualidade do produto em novembro, voltando a sustentar os preços naquele mês.

A opção de parte dos vendedores em estocar o produto em câmara fria também foi fator de sustentação. Porém, em dezembro, houve maior interesse por liquidar os estoques e também entrada de produto do Paraná e São Paulo no mercado, contexto que pressionou os valores. No campo, a Conab apontou que a produção da temporada 2023/2024 somou 3,24 milhões toneladas, crescimento de 6,8% em relação à anterior. No front externo, as importações brasileiras de feijão totalizaram 21,9 mil toneladas em 2024, ao passo que as exportações somaram 304,9 mil toneladas, volume recorde. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.