12/Nov/2024

A colheita da temporada 2024/2025 teve início na região sudoeste do estado de São Paulo, e as chuvas estão interferindo no andamento das lavouras e prejudicando a qualidade do grão, além de dificultar a saída da mercadoria para a comercialização. Nota-se que, mesmo com a safra sendo prejudicada pelo clima, os preços ainda se encontram pressionados, gerando um forte descontentamento dos produtores. Caso não ocorra uma reversão desta situação, é provável que para a 2ª safra a ser cultivada a partir de janeiro de 2025, na Região Sul do País, ocorra redução no plantio.

São Paulo é praticamente a única região que abastece o País com produto extra novo nos meses de novembro e dezembro, quando, a partir daí, começa a intensificar a colheita da safra do Paraná. A referida safra está estimada em aproximadamente 107,0 mil toneladas, volume considerado pequeno para o abastecimento interno até dezembro. A previsão para os próximos dias é de aumento na oferta, especialmente com mercadoria de melhor padrão. No entanto, como as vendas não estão evoluindo devido à dificuldade de repasse para o setor varejista, a tendência é, na melhor das hipóteses, manutenção dos atuais preços praticados no mercado.

Na Região Sul do País, os agricultores seguem implantando a lavoura da 1ª safra 2024/2025, e o clima se encontra favorável possibilitando boas condições de solo e o avanço da área semeada. No Paraná, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral/Seab), 96% da área está semeada e as lavouras atravessam os seguintes estágios: 77% em desenvolvimento vegetativo, 17% em floração, e 3% em frutificação. A evolução da cultura é boa, sem problemas de sanidade e com bom desenvolvimento das plantas. Fonte: Conab. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.