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15/Oct/2024

Preços do carioca recuam no atacado e nas lavouras

Em São Paulo, no atacado, observa-se pouca entrada de novos lotes, sendo que a maior parte das ofertas resulta de sobras de mercadorias. Com a chegada do começo de mês, esperava-se uma maior procura e preços mais valorizados. No entanto, a falta de interesse nas aquisições por parte dos compradores influi, pela terceira semana consecutiva, numa desvalorização do produto. O abastecimento do mercado está normal e a oferta do produto recém-colhido está sendo processada na sua maioria pela produção das regiões de Minas Gerais, São Paulo e do Paraná. A temporada 2023/2024 está chegando ao fim, e no ritmo em que se encontram as vendas a oferta deverá emendar em novembro com a safra das águas de São Paulo que estará no começo.

Nas regiões produtoras, os preços também apresentam recuo para todos os tipos, em função da fraca demanda. O mercado passa por um período de forte pressão baixista dos preços e um dos principais responsáveis para esse comportamento são: a qualidade do grão, pois a maior parte é formada por grãos com baixa umidade (ressecados) e que se partem durante o beneficiamento; e a dificuldade de negociação para os produtos direcionados aos supermercados, que não estão conseguindo desovar os seus estoques devido ao baixo consumo. As perspectivas para a próxima semana não são boas e, mesmo com uma oferta cada vez mais reduzida, os preços registram queda nas três últimas semanas. O mercado está praticamente parado, poucas vendas são realizadas e, caso não melhore, os preços poderão recuar ainda mais.

Agentes de mercado acreditam que a demanda deverá continuar fraca com os compradores mantendo o ritmo de negociações sem correr o risco de ficar com o estoque zerado. O indicativo de uma oferta ainda menor pode provocar elevações de preços em determinadas ocasiões, mas não a ponto de manter o mercado firme. Isto porque a falta de interesse nas aquisições devido à má qualidade da mercadoria, e a proximidade da colheita da safra das águas, são fatores que podem manter o mercado calmo. Assim, a tendência é de queda ou de manutenção nas cotações. Tanto no atacado quanto nas regiões produtoras, a maior parte dos lotes apresenta grãos com baixa umidade (ressecados), e que se partem durante o beneficiamento, ocasionando quebras elevadas. Fonte: Conab. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.