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20/Aug/2024

Preços do feijão carioca pressionados no atacado

Em São Paulo, no atacado, o mercado vem acumulando um significativo volume de mercadorias em função das poucas negociações. Tal comportamento está sendo atribuído ao avanço das colheitas nas Regiões Centro-Oeste e Sudeste do País, onde as lavouras são conduzidas sob irrigação, e pela retração nas compras pelos empacotadores. Nas redes de supermercados, o giro da mercadoria continua lento, com queda gradativa dos preços no varejo. Desta forma, os preços apresentaram mais uma desvalorização devido à fraca demanda.

A redução dos preços não incentivou a demanda, que continua bastante retraída. A postura de alguns compradores adquirindo mercadoria diretamente do produtor, está contribuindo para minimizar a pressão de compras na zona cerealista de São Paulo. O abastecimento do mercado está normal e a oferta do produto recém-colhido de melhor qualidade está sendo processada pela produção das regiões de Minas Gerais e Goiás, e de grãos comerciais e mais escuros do Paraná, remanescentes da 2ª safra. O volume ofertado de produto extra aumentou consideravelmente, com a intensificação das colheitas das áreas irrigadas nas Regiões Centro-Oeste e Sudeste do País.

Nessas áreas, são colhidos os produtos de melhor qualidade, que geralmente puxam os preços para cima. No entanto, a sustentação das cotações continua sendo ameaçada pelas elevadas sobras diárias de mercadorias que vêm influindo negativamente nas cotações, especialmente dos melhores tipos. A tendência é de recuo das cotações com o avanço da safra irrigada, devendo se intensificar neste mês de agosto quando começou a ser colhida a safra de regime de sequeiro da Região Nordeste. Fonte: Conab. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.