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13/Aug/2024

Preços do feijão carioca pressionados no atacado

Em São Paulo, no atacado, observou-se redução da oferta e um maior movimento de compradores no início da semana passada. O volume negociado foi bom, atribuído à necessidade de reposição de mercadoria. Este comportamento se refletiu positivamente nos preços dos produtos. No entanto, nos demais dias, o mercado operou praticamente com as sobras de mercadorias e as cotações foram mantidas nominalmente, ou seja, alguns corretores estavam dispostos a conceder descontos, mas os compradores não demonstraram interesse nas negociações.

O abastecimento do mercado está normal e a oferta vem predominantemente de Minas Gerais e Goiás, e o restante, de São Paulo e do Paraná, sendo que os lotes provenientes desse último Estado são saldos remanescentes da “safrinha”. A disponibilidade do grão mantém-se firme, favorecida pelas ofertas oriundas das Regiões Centro-Oeste e Sudeste do País, que se encontram no “pico” de colheita/comercialização, ocasionando, desta forma, elevado volume de sobras de mercadorias. A oferta continua bem acima do interesse de compra. Quando o mercado se encontra ofertado e com os preços fragilizados, as indústrias passam a operar praticamente sem estoques, adquirindo apenas o suficiente para honrar seus compromissos.

Mesmo com pouco volume do grão remanescente da “safrinha”, de posse dos produtores, o ingresso da produção oriunda da safra de inverno irrigada está sendo mais que suficiente para suprir o mercado, em vista da demanda bastante retraída. A tendência é de recuo das cotações com o avanço da safra irrigada, devendo se intensificar neste mês de agosto quando começa a ser colhida a safra de regime de sequeiro da Região Nordeste. Fonte: Conab. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.