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06/Aug/2024

Preços do feijão carioca devem recuar no atacado

Em São Paulo, no atacado, o mercado registra mais uma queda nos preços. Apesar da oferta mais restrita de mercadorias, as negociações são escassas, o que pressiona as cotações. O mercado opera praticamente com as sobras de mercadorias, o que vem fornecendo alguma estabilidade para os preços nos últimos dias. Por outro lado, a quantidade ofertada de produto extra aumentou consideravelmente, com a intensificação das colheitas das áreas irrigadas nas Regiões Centro-Oeste e Sudeste do País.

Nessas áreas, são colhidos os produtos de melhor qualidade, que geralmente puxam os preços para cima. No entanto, a sustentação das cotações continua sendo ameaçada pelas elevadas sobras diárias de mercadorias que vêm influindo negativamente nas cotações, especialmente dos melhores tipos. O abastecimento do mercado está normal e o predomínio da oferta está sendo processado pela produção das regiões de Minas Gerais, restante de São Paulo e do Paraná, sendo que os lotes provenientes desse último Estado são saldos remanescentes da “safrinha”.

Nas últimas semanas, os preços caíram significativamente no atacado. Provavelmente, essa queda terá reflexo direto no preço do fardo de 30 Kg, levando os empacotadores a terem condições de negociação mais favoráveis com a rede varejista, que apresentou, durante o mês de julho, queda de vendas. Mesmo com pouco volume do grão remanescente da “safrinha”, de posse dos produtores, o ingresso da produção oriunda da safra de inverno irrigada está sendo mais que suficiente para suprir o mercado, em vista da demanda bastante retraída.

As expectativas seguem focadas no comportamento da demanda em agosto. Historicamente, no começo de mês, ocorre um aumento nas vendas, mas, o que se tem observado é que, quando ocorre essa evolução, a mesma está se dando apenas nos primeiros dias. A tendência é de recuo das cotações com o avanço da safra irrigada, devendo se intensificar neste mês de agosto quando começa a ser colhida a safra de regime de sequeiro da Região Nordeste. Fonte: Conab. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.