ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

30/Jul/2024

Preço do feijão carioca recua com fraca demanda

Em São Paulo, no atacado, verifica-se uma menor entrada de mercadorias e poucas negociações, atribuídas, em parte, as férias escolares e ao período do mês. A maior parte dos compradores está apenas averiguando amostras e o comportamento do mercado, uma vez que o volume de vendas junto ao setor varejista está muito fraco e não é possível fazer reposições em uma escala maior. Observa-se um aumento na oferta do grão de melhor qualidade.

Tal fato reforça a queda das cotações tendo em vista que a escassez dos melhores tipos estava contribuindo para manter os preços em patamares mais elevados. Nem mesmo a maior presença de produto de boa qualidade estimula a demanda, pois as ofertas no disponível somadas às amostras para embarque e as sobras diárias de mercadorias continuam afastando os compradores de negócios imediatos. Com isso, o mercado está enfraquecido, ocorrendo queda nos preços de todo o grupo carioca, em especial os melhores tipos.

No entanto, a desvalorização do produto ocorre mais pela fraca demanda do que pelo excesso de ofertas. Agentes de mercado alegam que a redução das compras pelos empacotadores deve-se, também, pela fraca demanda do setor varejista. O abastecimento do mercado está normal e o predomínio da oferta, no atacado está sendo processado pela produção das regiões de Minas Gerais, restante de São Paulo e do Paraná, sendo que os lotes provenientes desse último Estado são saldos remanescentes da “safrinha”.

As expectativas seguem focadas no comportamento da demanda em agosto. Historicamente, no começo de mês, ocorre um aumento nas vendas, mas, o que se tem observado é que, quando ocorre essa evolução, a mesma está se dando apenas nos primeiros dias semana. A tendência é de recuo das cotações com o avanço da safra irrigada, devendo se intensificar em agosto quando começa a ser colhida a safra de regime de sequeiro da Região Nordeste. Fonte: Conab. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.