16/Jul/2024
Os preços recebidos pelos produtores estão estáveis, mas como as vendas nas origens são fracas, caso persistam os atuais níveis de oferta, a tendência é de recuo das cotações, principalmente para o carioca extra e especial, cujos valores estão bem acima dos demais tipos. A safra de inverno irrigada começou a colheita no final de junho, em algumas localidades de Goiás e Minas Gerais, e a produção foi utilizada nos próprios estados. A partir deste mês de julho a colheita avança, enviando parte do excedente para o mercado de São Paulo, devendo se intensificar em agosto, quando começa a ser colhida a safra do regime de sequeiro proveniente da Região Nordeste.
Na região nordeste da Bahia, importante polo produtor, o clima está favorável ao desenvolvimento das lavouras, que atravessam o estágio final de desenvolvimento vegetativo, criando expectativa de uma boa colheita. Neste mês de julho, o feijão entra em floração, período crítico das lavouras quando as plantas mais se ressentem da falta de água. Se tudo correr bem, como vem acontecendo, a safra será boa e contribuirá para o abastecimento do País nos meses de agosto a outubro, quando começa a entrar no mercado a produção da 1ª safra 2024/2025 ou safra das águas, do estado de São Paulo. Fonte: Conab. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.