02/Jul/2024

Em São Paulo, no atacado, o mercado segue calmo e com poucas negociações. No entanto, os preços continuam firmes para o produto extra que continua escasso. A maior parte da mercadoria ofertada é constituída de lotes com grãos mais escuros nota 7,5 para baixo, miúdos, com elevado grau de umidade e manchas, por serem facilmente encontrados tanto na zona cerealista como nas regiões produtoras. A valorização do feijão de qualidade superior (nota 8,5 para cima) conta com uma diferença expressiva de preço em relação aos produtos comerciais, pois nas regiões produtoras a oferta continua escassa e os corretores/produtores não abrem mão de suas indicações de preço, resultando em negociações pontuais. A mercadoria de melhor padrão começou a ser colhida em pequenas quantidades, a partir do final de junho, nas regiões de Brasília (DF) e noroeste de Minas Gerais.

Esse produto passará a ter uma boa procura no mercado devido a necessidade de reposição de uma mercadoria mais nova, clara e de boa aparência na embalagem, para atender aos consumidores mais exigentes. Na última semana de junho, começaram as negociações dos varejistas junto aos empacotadores para reposições de estoque de começo de mês. Contudo, cabe frisar que essa reposição de mercadorias já vinha ocorrendo, mesmo que em pequenas quantidades. Vale lembrar que no começo de junho as vendas no varejo, que geralmente são mais elevadas, foram mais comedidas. Feijões de alta qualidade mantêm os preços estáveis, enquanto os produtos comerciais notas 7,5 pra baixo enfrentam baixa demanda e preços pressionados. Fonte: Conab. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.