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05/Jun/2024

Preço pressionado nas lavouras pela oferta elevada

No 8º Levantamento para Acompanhamento da Safra 2023/2024, divulgado no dia 14 de maio, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estimou-se para a 2ª safra, na Região Centro-Sul do País, aumento de 1,1% na área plantada, quando comparada com a safra anterior, e uma produção semelhante colheita registrada em 2023. Por outro lado, na Região Norte/Nordeste observa-se aumento no plantio em 0,9%, mas, em contrapartida, uma produção abaixo em aproximadamente 10,0% a registrada na safra anterior. O mercado se encontra bem ofertado em virtude da concentração da colheita na Região Sul do País.

Com isso, a tendência é de preços mais baixos, com exceção das mercadorias extras, escassas no mercado. O Departamento de Economia Rural (Deral/Seab), estima que a colheita da “safrinha” atinge cerca de 75% da área plantada no Paraná, e metade da produção foi comercializada pelos produtores. Cerca de 10% das lavouras se encontram na fase de frutificação, e os 90% restantes em maturação, e nas seguintes condições: 21% ruins, 43% médias, e 36% boas. Segundo agentes de mercado, a expectativa é de preços firmes nesta semana, por ser começo de mês, quando normalmente as vendas são mais aquecidas.

No entanto, os compradores estão resistentes, buscando oportunidades com preços mais baixos. Na região de Prudentópolis, a proliferação da mosca branca afetou acentuadamente a previsão de colheita do feijão preto. O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) relata que as perdas atingem principalmente os agricultores da região norte do município, onde se concentra a maior parte da produção. As perdas nas lavouras estão sendo avaliadas. Fonte: Conab. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.