05/Jun/2024
Em São Paulo, no atacado, observa-se uma boa oferta de mercadorias e poucas negociações. Assim, os preços do feijão carioca se mantêm estáveis para os produtos de boa qualidade. Os produtos comerciais enfrentam baixa demanda e preços pressionados. O abastecimento do atacado está sendo efetuado com produtos provenientes dos estados de Minas Gerais e do Paraná, e em menor proporção, de Goiás e São Paulo.
A disponibilidade do grão mantém-se firme, favorecida pelas ofertas oriundas da Região Centro-Sul do País, que se encontra no pico de colheita/comercialização, ocasionando, desta forma, elevado volume de sobras de mercadorias. A oferta continua bem acima do interesse de compra, e quando o mercado se encontra ofertado e, consequentemente com os preços fragilizados, as indústrias passam a operar praticamente sem estoques, adquirindo apenas o suficiente para honrar seus compromissos.
Para o feijão preto, as cotações dos melhores lotes apresentam uma valorização de R$ 10,00 por saca de 60 Kg, quando comparada com a semana anterior. Provavelmente, o principal motivo para essa evolução nos preços é a demanda por parte dos exportadores. De modo geral, o mercado se encontra bem ofertado em virtude da concentração da colheita na Região Sul do País. Com isso, a tendência é de preços mais baixos, com exceção das mercadorias extras, escassas no mercado. Fonte: Conab. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.