30/Apr/2024

Em São Paulo, no atacado, o mercado permanece calmo com fraco movimento de compradores e poucas negociações. O montante recebido, somado as constantes sobras de mercadorias, interferem na comercialização, com redução de preços para os produtos 8,5 para baixo de cor, e mantendo praticamente estáveis as mercadorias extras. A oferta segue formada, basicamente, de grão comercial, que se avoluma a cada dia, influindo numa melhor formação dos preços, tendo em vista que são poucos os compradores interessados nesse tipo de mercadoria.

A preferência da demanda continua pelo produto extra ou similar, mas muitos compradores sem alternativas face à cotação elevada do produto em questão, acabam optando por tipos inferiores, em vista das dificuldades encontradas no giro das mercadorias de maior valor. O abastecimento do atacado está sendo efetuado com produtos provenientes dos estados de Santa Catarina e Paraná, e em menor proporção de Goiás, São Paulo e Minas Gerais.

Para o feijão comum preto, nos últimos sete dias, as cotações apresentam valorização de R$ 10,00 por saca de 60 Kg. Provavelmente, o principal motivo para essa evolução nos preços é a expressiva demanda por parte dos exportadores, que conseguiram fechar contratos para clientes argentinos, uma vez que neste país, a safra começa a ser colhida em maio/junho. Fonte: Conab. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.