30/Apr/2024
No “7º Levantamento para Acompanhamento da safra 2023/2024”, divulgado no dia 11 de abril, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estimou-se para a 2ª safra, na Região Centro-Sul do País, uma redução de 6,4% na área plantada, quando comparada com a safra anterior, e uma produção inferior em 9,3% a colheita registrada em 2023. Por outro lado, na Região Norte/Nordeste observa-se aumento no plantio em 5,2%, mas, em contrapartida, uma produção 7% abaixo da registrada na safra anterior. Em função do controle da oferta por parte dos corretores/produtores, os preços registrados desde a primeira semana deste mês de abril estavam se mantendo.
Contudo, os mesmos não tiveram sustentação e a expectativa é de maiores reduções com o avanço da colheita no Paraná, tanto para o feijão preto quanto para o carioca. No Paraná, o clima está permitindo o avanço da colheita da 2ª safra, que segue com certa morosidade, aproximadamente 10% da área cultivada. Há relatos de que algumas lavouras, em localidades pouco representativas, foram afetadas pela mosca branca e, no sudoeste do Estado, principal região produtora, problemas de doenças bacterianas, mas com efeito limitado. No próximo levantamento de campo, técnicos da Conab deverão coletar com maior segurança informações mais precisas da safra em curso. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral/Seab), 95% da produção oriunda da 1ª safra e 2% da 2ª safra já foram comercializados pelos produtores.
Cerca de 6% da área foi colhida, e as lavouras se encontram nas seguintes condições: 5% ruins, 21% médias e 74% boas, e nas seguintes fases: 4% em desenvolvimento vegetativo, 20% em floração, 50% em frutificação e 26% em maturação. Para o feijão preto, a colheita no Paraná está apenas iniciando e a concentração está prevista para os meses de maio e junho. Assim, os preços não devem ter sustentação. Em função do controle da oferta por parte dos corretores/produtores, os preços registrados desde a primeira semana deste mês de abril estavam se mantendo. Contudo, os mesmos não tiveram sustentação e a expectativa é de maiores reduções com o avanço da colheita no Paraná, tanto para o feijão preto quanto para o carioca. Fonte: Conab. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.