16/Apr/2024

Em São Paulo, no atacado, o período de reposição de compras coincidiu com a entrada de produto de qualidade, melhorando o fluxo de comercialização. No entanto, como a oferta do tipo comercial continua expressiva, as cotações dos melhores tipos não encontram o mesmo suporte da semana anterior, se mantendo praticamente estáveis. As pequenas variações nos preços do tipo extra, deve-se a qualidade do grão, especialmente no tocante à semente, ao tamanho, umidade, etc.

A preferência da demanda continua pelo produto extra ou similar, mas muitos compradores sem alternativas face à cotação elevada do produto em questão, acabam optando por tipos inferiores, em vista das dificuldades encontradas no giro das mercadorias de maior valor. O mercado está sendo abastecido por mercadorias oriundas dos estados de Minas Gerais, Goiás, Paraná e São Paulo. Para o feijão preto, apesar do controle da oferta contribuindo para a manutenção dos preços nessas duas últimas semanas, a expectativa é de aumento nas ofertas com o avanço da colheita no Paraná.

Isso pode resultar em instabilidade no mercado, principalmente para o feijão comum preto. As cotações do feijão carioca de notas 8,5/9,5, FOB produtor, estão oscilando entre R$ 280,00 e R$ 320,00 por saca de 60 Kg, ante entre R$ 340,00 e R$ 360,00 por saca de 60 Kg em março. As cotações do feijão preto extra, FOB produtor, estão girando entre R$ 260,00 e R$ 330,00 por saca de 60 Kg, ante entre R$ 340,00 e R$ 360,00 em março de 2024. Fonte: Conab. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.