16/Apr/2024
No 7º Levantamento para Acompanhamento da Safra 2023/2024, divulgado no dia 11 de abril pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a estimativa para a 2ª safra na Região Centro-Sul teve redução de 6,4% na área plantada, quando comparada com a safra anterior, e uma produção inferior em 9,3% a colheita registrada em 2023. Por outro lado, na Região Norte/Nordeste observa-se aumento no plantio em 5,2%, mas, em contrapartida, uma produção abaixo em 7,0% ante a registrada na safra anterior. Na Região Centro-Sul do País, a 1ª safra está encerrada.
Quanto à 2ª safra, o plantio está concluído e as lavouras se encontram desde o estágio de desenvolvimento vegetativo a maturação. A colheita começa neste mês de abril, com maior concentração nos meses de maio e junho, podendo se estender até o início de julho. No Paraná, a produção da 2ª safra, anteriormente estimada em 180,0 mil toneladas, passou para 227,6 mil toneladas, em função de algumas áreas que estavam reservadas para o plantio da soja, mas que, devido ao atraso e risco, foi ocupada pelo feijão. O clima na Região Sul do País, até o momento, está favorecendo o início da colheita e beneficiando as lavouras que estão em enchimento de grãos e maturação, criando a expectativa de uma boa colheita.
Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral/Seab), 95% da produção oriunda da 1ª safra e 1% da 2ª safra do Paraná, já foram comercializadas pelos produtores. A 2ª safra se encontra em plena evolução e as lavouras se estão nas seguintes condições: 4% ruim, 19% médio e 77% boa, e nas seguintes fases: 8% em desenvolvimento vegetativo, 26% em floração, 49% em frutificação e 17% em maturação. Nas regiões produtoras de feijão, os agricultores apressam a venda de suas produções, com receio de maiores quedas dos preços tendo em vista da concentração da colheita a partir deste mês. Fonte: Conab. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.