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09/Apr/2024

Tendência é de preços pressionados nas lavouras

No 6º Levantamento para Acompanhamento da safra 2023/2024, divulgado no dia 12 de março pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estimou-se para a 2ª safra, na Região Centro-sul do País, uma redução de 11,9% na área plantada, quando comparada com a safra anterior, e uma produção inferior em 18,8% a colheita registrada em 2023. Por outro lado, na Região Norte/Nordeste observa-se aumento no plantio em 7,5%, mas, em contrapartida, uma produção abaixo em 5,6% a registrada na safra anterior.

Nas regiões produtoras, os agricultores apressam a venda de suas produções, com receio de maiores quedas dos preços notadamente para os feijões de melhor qualidade onde a demanda é mais aquecida. Geralmente, no período entre março e abril ocorre uma menor oferta do produto devido a uma pequena entressafra, onde corretores/produtores controlam a comercialização do produto visando cotações mais altas. No entanto, o atraso da safra de Minas Gerais e a oferta atípica de lotes do Paraná no final de março, na zona cerealista de São Paulo, encurtaram o referido período.

Assim, quem mantinha estoque à espera de preços mais vantajosos, resolveu desová-lo, tendo em vista a expectativa do volume a ser ofertado com o avanço da colheita da 2ª safra no estado do Paraná. No momento, o volume produzido atende plenamente o mercado em função, basicamente, da baixa demanda varejista. Provavelmente a oferta deverá continuar elevada, pressionando os preços para baixo, com boa parte dos compradores aguardando para a comercialização. Fonte: Conab. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.