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04/Apr/2024

Preços do feijão estão pressionados nas lavouras

Após a divulgação da temporada do ciclo 2023/2024, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no dia 12 de março, enfatizando a performance da 2ª safra cuja produção começa a entrar no mercado a partir deste mês, mudou completamente o comportamento do mercado. Os comerciantes estão ofertando o que tinham em estoque, com destaque para o feijão guardado da safra irrigada colhida nos meses de agosto/setembro de 2023, e, com isso, a demanda recuou e as cotações continuam em trajetória de queda. Espera-se um volume expressivo de excedentes no mercado. Diante de uma demanda enfraquecida, aguardando escoamento, e com a proximidade da colheita da 2ª safra, a tendência é de preços pressionados para baixo.

No momento, o volume produzido atende plenamente o mercado em função da baixa demanda varejista. Provavelmente, a oferta deverá continuar elevada, pressionando os preços, com boa parte dos compradores aguardando momentos mais favoráveis para a comercialização. No 6º Levantamento para Acompanhamento da safra 2023/2024, divulgado no dia 12 de março pela Conab, estimou-se para a 2ª safra, na Região Centro-Sul do País, uma redução de 11,9% na área plantada, quando comparada com a safra anterior, e uma produção 18,8% inferior à registrada em 2023. Por outro lado, na Região Norte/Nordeste observa-se aumento no plantio em 7,5%, mas, em contrapartida, uma produção 5,6% abaixo em relação à registrada na safra anterior.

A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Deral/Seab), divulgou, no dia 27 de março, um significativo aumento na área a ser plantada em relação à estimativa anterior. As condições da cultura da cultura são boas e atravessam as seguintes fases: 20% em desenvolvimento vegetativo, 40% em floração, 34% em frutificação, e 6% em maturação. Para o feijão preto, a Conab, estimou-se para a 2ª safra um aumento de 36,8% na área plantada, quando comparada com a safra anterior, e uma produção de 446,1 mil toneladas, ou 113,8 mil toneladas a mais que a colheita de 2023. Fonte: Conab. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.