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20/Mar/2024

Preço no atacado recua com demanda enfraquecida

Em São Paulo, no atacado, observa-se um significativo aumento no volume de ofertas, poucas negociações, e os preços registram novas quedas. A demanda segue fraca, e persistindo esta situação e a manutenção do atual quadro de oferta, a tendência natural de mercado é de baixa, deixando o setor ainda mais enfraquecido com a proximidade da entrada da produção da 2ª safra. O abastecimento do mercado no atacado está sendo processado com ofertas de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Paraná e Santa Catarina, sendo que os lotes provenientes desses dois últimos estados são da 1ª safra e apresentam boa qualidade nos grãos.

Contudo, nota-se um mercado bastante favorável para os melhores tipos e a diferença de preços entre o produto extra novo nota 9,5 e o comercial nota 7,5 é de R$ 133,00 por saca de 60 Kg. O produto extra novo, nota 9,0 está cotado a R$ 330,00 por saca de 60 Kg, o que representa um declínio de 8,3% nos últimos sete dias, ou menos R$ 30,00 por saca de 60 Kg. O produto especial nota 8,5, comercial nota 8,0, e o comercial nota 7,5 estão cotados, respectivamente, em R$ 299,00 por saca de 60 Kg, R$ 254,00 por saca de 60 Kg e R$ 222,00 por saca de 60 Kg. Para o feijão comum preto, o mercado segue calmo e, diante das poucas negociações, os preços estão recuando. A demanda segue fraca e persistindo esta situação a tendência natural de mercado é de baixa com a proximidade da entrada da 2ª safra, e a queda nos preços do feijão carioca.

O Levantamento para Acompanhamento da temporada 2023/2024, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou-se para a 2ª safra um aumento de 36,8% na área plantada, quando comparada com a safra anterior, e uma produção de 446,1 mil toneladas, ou 113,8 mil toneladas a mais que a colheita de 2023. No geral, o mercado se encontra bem ofertado, qualidades variadas e preços em queda. Nota-se uma melhor qualidade dos grãos disponibilizados a partir do final de fevereiro, no entanto, o produto extra novo continua escasso e a pouca demanda é pelos padrões inferiores com preços mais em conta. Fonte: Conab. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.