20/Mar/2024
Nas regiões produtoras, os preços do feijão carioca registram queda. O aumento de produção verificado na Região Centro-Sul do País reflete negativamente na comercialização do produto. Os valores recebidos pelos produtores do Centro-Sul são semelhantes aos registrados no Paraná, onde praticamente não há disponibilidade da mercadoria extra. O mercado se encontra bem ofertado, com qualidades variadas e preços em queda. Nota-se uma melhor qualidade dos grãos disponibilizados a partir do final de fevereiro, no entanto, o produto extra novo continua escasso e há pouca demanda pelos padrões inferiores com preços mais baixos.
No momento, o volume produzido atende plenamente o mercado em função, basicamente, da baixa demanda varejista. Provavelmente a oferta deverá continuar elevada, pressionando os preços para baixo, com boa parte dos compradores aguardando novas quedas. No 6º Levantamento para Acompanhamento da Safra 2023/2024, divulgado no dia 12 de março pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estimou-se para a 2ª safra de 2024, na Região Centro-Sul do País, uma redução de 11,9% na área plantada, quando comparada com a safra anterior, e uma produção inferior em 18,8% a colheita registrada em 2023.
Por outro lado, na Região Norte/Nordeste observa-se aumento no plantio em 7,5%, mas, em contrapartida, uma produção abaixo em 5,6% a registrada na safra anterior. Na Região Centro-Sul do País, a 1ª safra está praticamente encerrada, com uma melhora na qualidade do produto a partir de meados de fevereiro. Quanto à 2ª safra, o plantio está concluído e as lavouras se encontram nos seguintes estágios: 70% em desenvolvimento vegetativo, 20% em floração e 10% em frutificação. A colheita começa em abril, com maior concentração nos meses de maio e junho, se estendendo até início de julho. Fonte: Conab. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.