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08/Jan/2024

Preços do feijão firmes e expectativa com quebras

No mercado de feijão carioca, há pouca oferta da mercadoria extra nova. O predomínio da oferta é de produto recém-colhido com, quase que na totalidade, com produtos oriundos da região sudoeste de São Paulo, e uma pequena quantidade dos estados de Minas Gerais e do Paraná. No final de dezembro e neste início de janeiro, as vendas não são boas em função do baixo consumo, ocasionado pelas férias escolares e festividades de final de ano, além da entrada de produto novo da 1ª safra proveniente da Região Sul do país. O comportamento do clima será decisivo para essa cultura. Todavia, é prematuro, no atual momento, tecer maiores inferências quanto às reais consequências do excesso de chuvas/estiagens e seus impactos na produção.

O mercado deve retomar o fluxo normal de negociações nesta segunda semana de janeiro de 2024. Durante esse período, é importante acompanhar as condições climáticas inicialmente no Sul do país, já que as áreas que estão em ponto de colheita e que deverão abastecer o mercado neste início do ano, são as que tiveram problemas de desenvolvimento por causa das adversidades climáticas. Entretanto, o mercado passa por um momento de indefinição. Por um lado, verifica-se um aumento da oferta da 1ª safra de 2024 e queda da demanda, em virtude das festividades de fim de ano. Por outro, existe, por parte dos compradores, a necessidade de reposição de seus estoques.

As atenções agora estão voltadas para as perdas na 1ª safra de 2024 na Região Sul. O quadro climático adverso e as incertezas em relação aos prognósticos climáticos para os próximos meses ainda preocupam os produtores. No mercado de feijão preto, poucos negócios são realizados junto aos compradores e os preços estão estáveis. Com o início da colheita no Sul do país, onde o maior volume de produção é oriundo dessa variedade, o mercado fica sem perspectivas de uma reação das cotações no curto prazo. O mercado sofreu uma desaceleração na comercialização com as festividades de fim de ano e a tendência é de preços ainda estáveis por causa da boa oferta do produto importado e a entrada de mercadoria nova proveniente do Estado do Paraná.

Fonte: Cogo Inteligência em Agronegócio.