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15/Dec/2023

Preços do feijão estão em alta com oferta limitada

A oferta de grãos recém-colhidos é predominantemente da região sudoeste de São Paulo, com muitos lotes apresentando elevado teor de umidade devido ao excesso de chuvas verificados nos últimos dias. O restante vem de Minas Gerais, Goiás e Paraná, sendo que os lotes desse último Estado são remanescentes da 2ª safra. A valorização da mercadoria extra nova só não foi maior devido ao expressivo volume de grãos manchados e/ou umidade elevada, mas sua diferença para o comercial gira em torno de R$ 45,00 por saca de 60 Kg.

A cultura passa por um período de entressafra onde a safra de São Paulo está bem adiantada e somente a partir de meados de janeiro é que o mercado poderá contar com volumes mais expressivos do grão, produzidos nos estados do Paraná, Minas Gerais e Goiás. No entanto, o clima está prejudicando o preparo do solo e o plantio em várias localidades do país, em especial na região noroeste de Minas Gerais, principal Estado produtor nesta 1ª safra. Nas principais regiões produtoras, o cultivo vem sendo bem conduzido tecnicamente, mas as adversidades climáticas como falta/excesso de chuva durante o ciclo da cultura poderão restringir a produtividade.

Na Região Sul do País, o plantio da 1ª safra está concluído e a colheita iniciada, cuja produção deverá ser utilizada para o consumo local. Em São Paulo, poucas áreas restam para serem colhidas e o abastecimento está sendo processado, quase que na sua totalidade, com produtos oriundos do interior do próprio Estado. As cotações continuam aquecidas, em função da falta de perspectivas de continuidade de uma boa oferta no curto prazo. Esta situação deve perdurar até a concentração da safra do Paraná, a partir de meados de janeiro de 2024. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.