18/Dec/2023

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) já entregou uma nota técnica ao Ministério da Agricultura com sugestões para ampliar a rastreabilidade dos bovinos de corte, sobretudo dos fornecedores indiretos de gado. A proposta é aliar os dados da Guia de Trânsito Animal (GTA) com os do Cadastro Ambiental Rural (CAR) das propriedades pecuárias em um mesmo documento oficial, que seria emitido pelos órgãos de Defesa Sanitária Animal dos Estados. A confirmação do envio da nota técnica foi dada na sexta-feira (15/12). O documento foi entregue na primeira semana de dezembro à Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Ministério da Agricultura.

Além disso, a associação aproveitou para realizar uma reunião sobre o tema com a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário. A avaliação é a de que as ideias foram bem recebidas pela Pasta, que está aberta a receber propostas. A proposta de aliar os dados da GTA, documento obrigatório no transporte de cargas vivas no País, com o CAR é uma solução de curto prazo para resolver o gargalo do monitoramento de fornecedores indiretos de gado, a parte da cadeia produtiva que comercializa bezerros, garrotes e bois magros para recria e engorda. Porém, no futuro, o País deva caminhar para a rastreabilidade individual de bovinos.

Para tanto, a Abiec adiantou que outra proposta que contempla a rastreabilidade individual está sendo preparada para ser entregue ao Ministério da Agricultura pela Mesa Brasileira de Pecuária Sustentável, nos mesmos moldes da que a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) já havia feito. Na semana passada, indústrias frigoríficas exportadoras também defenderam o uso do CAR e da GTA para ampliar a rastreabilidade de fornecedores indiretos de gado. A JBS reforçou a necessidade de investimentos públicos e privados. A Marfrig foi na mesma direção. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.