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15/Dec/2023

Carne de frango ganha competitividade neste mês

Os preços médios das carnes suína, bovina e de frango na parcial de dezembro superam os de novembro. No caso da proteína avícola, o movimento de alta tem sido menos intenso, o que eleva a competitividade do produto frente às concorrentes. Em São Paulo, no atacado o frango resfriado é negociado a R$ 7,24 por Kg, em média neste mês, 1% acima do mês anterior. Esse aumento está atrelado à oferta reduzida de carne no mercado interno em razão das demandas doméstica e externa aquecidas.

A diferença entre os valores do frango inteiro resfriado e os da carcaça casada bovina aumentou 1,2%, passando de R$ 9,53 por Kg em novembro para R$ 9,64 por Kg nesta parcial de dezembro. Na mesma comparação, a proteína avícola ganhou competitividade frente à carcaça especial suína, com diferença 12,8% maior no período, passando de R$ 2,68 por Kg em novembro para R$ 3,02 por Kg neste mês. A avaliação é de que o poder de compra do consumidor brasileiro aumentou na primeira quinzena de dezembro, o que incrementa a procura pela carne de frango.

Para as próximas semanas, no entanto, existe a possibilidade de enfraquecimento das vendas, uma vez que, neste período do ano, a preferência costuma ser por aves natalinas, como peru e chester. Quanto às exportações, dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apontam aumento dos embarques de carne de frango in natura nos primeiros seis dias úteis de dezembro, para uma média diária de 25,3 mil toneladas (+41,8% sobre novembro e 57% mais que em dezembro de 2022).

No caso da carne suína, a demanda está aquecida, em especial para atender ao período de fim de ano. Na parcial de dezembro, a carcaça especial suína é negociada à média de R$ 10,27 por Kg, valorização de 4,2% ante novembro. Quanto à proteína bovina, a carcaça casada é comercializada à média de R$ 16,88 por Kg em dezembro, aumento de 1,1%."O avanço no preço está atrelado à necessidade de garantir escalas por parte de alguns frigoríficos, sobretudo neste final de ano, quando muitos pecuaristas tendem a reduzir o ritmo de vendas. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.