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12/Dec/2023

Boi: preços seguem sustentados no mercado físico

Os preços do boi gordo estão firmes neste mês, mantendo-se estável e com pouca margem para baixas. A demanda mais fluida por carne bovina no atacado e a baixa oferta de bois terminados impede que os preços caiam no físico e, em alguns casos, até subam. O que limita altas generalizadas no País, é a compra cadenciada de bovinos por parte dos frigoríficos. Neste fim de ciclo de confinamento, a indústria que pode ainda lançar mão de bois a termo para preencher suas programações.

O esperado retorno do boi de pasto, porém, foi atrasado em várias regiões pecuárias, por causa da seca que assolou a Região Centro-Oeste, além de atrasar a semeadura da soja, também afetou a recuperação das gramíneas, mesmo com a volta das chuvas, limitando a engorda rápida e barata. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 242,00 por arroba a prazo. No Rio Grande do Sul, a cotação é de R$ 8,00 por Kg.

Em Mato Grosso, o boi gordo é negociado a R$ 215,00 por arroba e em Minas Gerais, a R$ 233,23 por arroba. Em São Paulo, no atacado, a movimentação para reposição dos cortes se mostra mais ativa, confirmando as expectativas. As cotações dos principais cortes bovinos registram alta, diante das compras mais expressivas para as festas de fim de ano. Assim, os cortes do traseiro do boi estão cotados a R$ 19,10 por Kg; os do dianteiro, a R$ 13,10 por Kg; e a ponta da agulha, a R$ 13,10 por Kg.