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07/Dec/2023

Boi: preços estão firmes com restrições na oferta

A firmeza dos preços persiste no mercado físico do boi gordo. A oferta restrita de bovinos prontos para abate começa a ser determinante para que os preços sigam pelo menos estáveis e até subam em alguns casos. O que segura altas mais expressivas continua sendo as escalas relativamente confortáveis de abates dos frigoríficos. Entretanto, caso a demanda por carne bovina siga aquecida no mercado interno, há possibilidade de valorização do boi gordo nos últimos dias do ano.

Outra estratégia adotada pela indústria é a compra cadenciada de bovinos, apenas para atender às necessidades de curtíssimo prazo. As exportações também devem ditar o ritmo de preços do boi gordo neste fim de ano, caso permaneçam aquecidas. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 240,00 por arroba a prazo. Em Goiás, a cotação é de R$ 236,00 por arroba a prazo. Mato Grosso, Rondônia e Tocantins estão com a oferta de boiadas alinhada com a demanda das indústrias, que adquirem lotes apenas para cumprir compromissos imediatos.

De toda forma, verifica-se que frigoríficos nessas regiões distribuem sua produção para regiões onde a oferta de gado é mais enxuta, de modo a diminuir a dependência de aquisições locais. No Rio Grande do Sul, o boi gordo é negociado a entre R$ 7,75 e R$ 8,00 por Kg a prazo. Em São Paulo, no atacado, os preços se mantêm estáveis. O traseiro está cotado a R$ 18,10 por Kg; o dianteiro a R$ 13,10 por Kg; e a ponta da agulha, a R$ 12,60 por kg.